Um artista de rua consagrado transformou uma torre de água no estádio nacional do país 🍐 um poderoso símbolo da batalha do Chile para se lembrar de seu passado.
"Sempre tive uma forte consciência social", afirma 🍐 Alejandro "Mono" González, com brilho nos olhos. "A luta nasceu mim, simplesmente não tinha uma saída. Há muito que 🍐 se pode dizer com tinta e uma superfície branco."
González, de 77 anos, pintou toda a América Latina e 🍐 Europa e seus murais adornam hotéis e edifícios públicos na China, Cuba e Vietnã.
Os grandes painéis de 🍐 González combinam pétalas vibrantes de cores, separadas por linhas pretas grossas, e lembram janelas de vidro colorido.
"Não diria que é 🍐 alegre, mas são cores esperançosas, que vão além da vítima, do sofrimento e da tristeza", disse.
O estádio foi um dos 🍐 centros de detenção mais notórios do Chile, onde milhares foram detidos após o golpe de Estado de 1973 do general 🍐 Augusto Pinochet.
Na torre de água, os detidos descansavam brevemente quando eram levados entre os vestiários úmidos e as câmaras de 🍐 tortura nos terrenos do estádio.
González fala animadamente sobre como as cores vibram e interagem. Seu bigode piscante e despontado fica 🍐 ainda mais agitado à medida que fala sobre seu trabalho evocando a luta social, a injustiça e a memória.
E sua 🍐 abordagem reflete uma visão altruísta do coletivo.
"Na rua, a anonimidade é importante", diz, "A individualidade não, é a mensagem que 🍐 é interpretada pelo espectador que me importa."
González nasceu na cidade de Curicó, a 120 milhas (193 km) 🍐 ao sul de Santiago, 1947, filho de um trabalhador e de uma trabalhadora rural. Na escola primária, seus amigos 🍐 o nomearam "Mono" – macaco.
O apelido o acompanhou toda a vida.
A noite, González saía para pintar com seus pais, ambos 🍐 membros comprometidos do Partido Comunista do Chile.
Na arte, ele encontrou um