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Xi Jinping reafirma neutralidade relação ao conflito na Ucrânia, mas mantém laços estreitos com a Rússia

O presidente chinês, Xi 💱 Jinping, reafirmou a neutralidade de seu país relação ao conflito entre a Rússia e a Ucrânia durante encontros com 💱 líderes europeus, enquanto realiza uma visita de seis dias ao continente, meio a crescentes tensões entre a China e 💱 a Europa motivadas por preocupações sobre as relações próximas entre Pequim e Moscou.

"A China não é a criadora da crise, 💱 nem uma parte ou participante dela. Mas também não somos indiferentes, temos sempre atuado ativamente busca da paz", declarou 💱 Xi durante uma coletiva de imprensa conjunta com o presidente francês, Emmanuel Macron, Paris, no início da semana, após 💱 um dia de reuniões com outras autoridades europeias, incluindo a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

"Também nos opomos 💱 a utilizar a crise ucraniana para desviar responsabilidades ou difamar um terceiro país, ou provocar uma nova Guerra Fria", acrescentou 💱 Xi, aparente referência a acusações de Washington sobre o papel dos chamados "bens de uso duplo" chineses, como máquinas-ferramenta 💱 e microeletrônicos, no apoio à indústria de defesa russa.

As fricções comerciais europeias com a China e as suspeitas relação 💱 às suas ambições globais aumentaram com o início da guerra, após a China se recusar a condenar a invasão e 💱 emergir como um elo fundamental para a economia russa, duramente sancionada.

A visita de Xi à Europa – a primeira 💱 cinco anos – é vista pela China como uma oportunidade para o líder apresentar a própria narrativa do papel de 💱 seu país no conflito que se desenrola na Europa diretamente aos líderes ali, ao mesmo tempo que busca abrir 💱 caminho entre os pontos de vista de Washington e seus aliados europeus.

A turnê também verá Xi visitar a Sérvia e 💱 a Hungria, com a visita do líder a Belgrado coincidindo com o 25º aniversário do bombardeio da embaixada chinesa na 💱 cidade, que causou a morte de três pessoas.

"O povo chinês valoriza a paz, mas nunca permitirá a repetição de tragédias 💱 históricas. A amizade entre nossos dois povos forjada pelo sangue tornou-se um legado compartilhado e encorajará ambos a avançar", escreveu 💱 Xi um artigo para a imprensa sérvia publicado na véspera da visita.

O ataque, que os Estados Unidos disseram ter 💱 sido um acidente, foi parte de uma campanha de bombardeio da OTAN nos Bálcãs na primavera de 1999 e levou 💱 à enorme inimizade da China relação à aliança - uma atitude que desde então a levou a se aproximar 💱 da Rússia.

A visita do líder ao continente ocorre quando os oficiais americanos, nas últimas semanas, expressaram preocupações aos seus pares 💱 chineses sobre bens de uso duplo exportados da China para a Rússia, que, segundo eles, estão permitindo que a Rússia 💱 amplie sua base industrial de defesa à medida que continua sua ofensiva contra a Ucrânia.

O apoio da China inclui quantidades 💱 significantivas de máquinas-ferramenta, motores de drones e turbo jatos e tecnologia para mísseis de cruzeiro, microeletrônicos e nitrocelulose, que a 💱 Rússia BR para fazer propelentes para armas, oficiais sêniore do governo Biden disseram há um mês.

A China defende seu comércio 💱 com a Rússia como parte de laços bilaterais normais; também afirma que não fornece armas a partes conflito. Não 💱 foi acusado de enviar armamentos letais à Rússia, mas sim bens com uso militar.

Macron disse que, durante as reuniões, Xi 💱 "reiterou"