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Dizendo Sudanês

Uma das não-burgueses de Calais, um dos últimos dias do Grande Vazio, ou seja, o Vergonhoso Esconderijo 1️⃣ do "olho nu" do acampamento de refugiados de Calais conhecido como "a selva", onde "selva" é uma tradução do Pashto 1️⃣ "dzhangal" significando "floresta", relatou um ditado sudanês para se opor à sua dispersão.

Este ditado diz que a solidariedade alivia 1️⃣ a dor e vai assim: "se morermos todos juntos, a morte é um banquete".

Contexto

O acampamento mencionado no poema foi 1️⃣ construído um local de lixo poluído e abriu janeiro de 2024 para abrigar refugiados e imigrantes que desejavam 1️⃣ viajar da França para a Grã-Bretanha. Conhecido como a Selva de Calais, o acampamento abrigava cerca de 10 mil pessoas 1️⃣ quando foram expulsas e o acampamento demolido outubro de 2024.

O poema faz alusão à escultura de Rodin, Os 1️⃣ Burgueses de Calais, convertendo a conexão verbal entre "burguês" e "cidadão" uma possível subestimação irônica, designando o protagonista refugiado 1️⃣ como "uma das não-burgueses de Calais".

O ditado sudanês relatado no poema foca na "dispersão de refugiados" e na "solidariedade 1️⃣ que alivia a dor", concluindo com a frase: "se morermos todos juntos, a morte é um banquete."